sábado, 19 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
A velha questão das Matrioskas
Estrutura das Matrioskas.
1. Origens. Angola. A infância. o primeiro instrumento. o tocador de Ungo. Influências ocidentais.
estudo de Engenharia, a fuga à guerra. o Volte face a favor da carreira de músico.
2.Construção dos intrumentos. Teoria . cosmologia, simbolos.
Construção dos intrumentos. materiais e formas.
3.A sua música - depoimentos de colaboradores.
4.exposições e instalações.
5.Performance. making of.
6.Performance ao vivo. Instrumentos colectivos
1-6 Matrioska 1
2-6 Matrioska 2
3-6 matrioska 3
4-6 Matrioska 4
5-6 Matrioska 5
6 Matrioska 6
1. Origens. Angola. A infância. o primeiro instrumento. o tocador de Ungo. Influências ocidentais.
estudo de Engenharia, a fuga à guerra. o Volte face a favor da carreira de músico.
2.Construção dos intrumentos. Teoria . cosmologia, simbolos.
Construção dos intrumentos. materiais e formas.
3.A sua música - depoimentos de colaboradores.
4.exposições e instalações.
5.Performance. making of.
6.Performance ao vivo. Instrumentos colectivos
1-6 Matrioska 1
2-6 Matrioska 2
3-6 matrioska 3
4-6 Matrioska 4
5-6 Matrioska 5
6 Matrioska 6
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
So far so Good
Numa primeira análise às imagens recolhidas, parece-me ter tudo ou quase tudo necessário para ilustrar a ideia base.
Performance, depoimentos, biografia, imagens de arquivo, fotos, bibliografia, teoria, instrumentos, making of, montagem e exposição.
Vamos montar o puzzle.
Performance, depoimentos, biografia, imagens de arquivo, fotos, bibliografia, teoria, instrumentos, making of, montagem e exposição.
Vamos montar o puzzle.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Odantalan
Projecto de intercâmbio cultural cujo objectivo é aceder à herança cultural e espiritual angolana desde o período do reino do Manikongo até ao presente.
Músicos, compositores, historiadores de arte e antropólogos de Angola, Cuba, Colômbia e Brasil trabalham conceitos de filosofia e sistemas de conhecimento Kongo/Angola como pontos de partida para novos processos de criação.
Trabalham em torno de conceitos como o de Dikenga, o cosmograma Kongo, e executam-se interações entre si promovendo encontros e relações entre a Marimba de Angola com a Marimba do pacífico, o berimbau do Brasil com o Ungo de Angola. O Kissange angolano e o semelhante colômbiano Marimbula. Sugerindo a metamorfose dos instrumentos a longo da história da travessia entre África e Américas.
Exercem uma reflexão sobre os sistemas de escrita gráfica na África Central, aquilo que em Cuba se chamam "firmas" e em África se chama "Bidimbu". A necessidade de aceder à herança espiritual que funcionou como plataforma de resistência, sobrevivência e negociação de um espaço forjado apesar das provações da escravatura e do colonianismo.
PALO MONTE | religião trazida pelos Bakongo para Cuba, a partir das florestas do Mayombe.
POVO BAKONGO
Na era da escravatura trouxe uma nova cultura e novo sistema de crenças para as ilhas das Caraíbas. Os Bakongo provêm da civilização Kongo que dominou a maior parte da África Central do Séc. XII até finais do séc. XIX. Este reino depois de conquistar inúmeros povos da região, alimentou durante mais de quatro séculos o tráfico de escravos. Estima-se que cerca de um milhão tenha sido levado para Cuba.
Os bakongo sobreviventes encontram-se hoje na Angola dos nossos dias, nas Républicas do Congo e no Gabão.
FIRMAS - forma de comunicação visual que integra sistematicamente uma variedade de elementos escritos distintos. Há quem defenda que têm origem nos Bidimbu da África Central.
Corporizam a partilha de um complexo código de conhecimentos culturais e são usadas num contexto ritual como forma de adivinhação e comunicação entre os praticantes das religiões Kongo em Cuba.
São utilizadas no contexto de objectivos religiosos designados "Minkisi" na África Central e "Prendas" em Cuba. Figuras tridimensionais que são recipientes onde se inscrevem conceitos filosóficos e forças espirituais representadas e invocadas através da assinatura.
O próprio sistema será visto como uma forma de arte, possuidor de poder semântico, veículo de ideologia, e como um dispositivo estratégico fulcral e central para o povo bakongo e seus descendentes no novo Mundo.
Estão baseados na urgência da comunicação espiritual entre forças humanas, naturais e ancestrais. Revelam conhecimentos sobre a origem da vida, a criação do homem e Deus. É uma escrita de veneração, expressão, e de metamorfose.
VER: Robert Farris Thompson; The four moments of the Sun. e Clementine Faik-Nzuki; African arts: Signs and Symbols.
FORMA
Um sistema coerente de assinaturas regista uma sucessão de pistas visuais directamente relacionadas com uma espécie de linguagem corporal e pode portanto considerar-se como componente gráfica, ou contraparte, da expressão musical e verbal. A forma que a expressão assume é a da arte, assentando o seu valor no tratamento estético de importantes temas sociais e religiosos.
Músicos, compositores, historiadores de arte e antropólogos de Angola, Cuba, Colômbia e Brasil trabalham conceitos de filosofia e sistemas de conhecimento Kongo/Angola como pontos de partida para novos processos de criação.
Trabalham em torno de conceitos como o de Dikenga, o cosmograma Kongo, e executam-se interações entre si promovendo encontros e relações entre a Marimba de Angola com a Marimba do pacífico, o berimbau do Brasil com o Ungo de Angola. O Kissange angolano e o semelhante colômbiano Marimbula. Sugerindo a metamorfose dos instrumentos a longo da história da travessia entre África e Américas.
Exercem uma reflexão sobre os sistemas de escrita gráfica na África Central, aquilo que em Cuba se chamam "firmas" e em África se chama "Bidimbu". A necessidade de aceder à herança espiritual que funcionou como plataforma de resistência, sobrevivência e negociação de um espaço forjado apesar das provações da escravatura e do colonianismo.
PALO MONTE | religião trazida pelos Bakongo para Cuba, a partir das florestas do Mayombe.
POVO BAKONGO
Na era da escravatura trouxe uma nova cultura e novo sistema de crenças para as ilhas das Caraíbas. Os Bakongo provêm da civilização Kongo que dominou a maior parte da África Central do Séc. XII até finais do séc. XIX. Este reino depois de conquistar inúmeros povos da região, alimentou durante mais de quatro séculos o tráfico de escravos. Estima-se que cerca de um milhão tenha sido levado para Cuba.
Os bakongo sobreviventes encontram-se hoje na Angola dos nossos dias, nas Républicas do Congo e no Gabão.
FIRMAS - forma de comunicação visual que integra sistematicamente uma variedade de elementos escritos distintos. Há quem defenda que têm origem nos Bidimbu da África Central.
Corporizam a partilha de um complexo código de conhecimentos culturais e são usadas num contexto ritual como forma de adivinhação e comunicação entre os praticantes das religiões Kongo em Cuba.
São utilizadas no contexto de objectivos religiosos designados "Minkisi" na África Central e "Prendas" em Cuba. Figuras tridimensionais que são recipientes onde se inscrevem conceitos filosóficos e forças espirituais representadas e invocadas através da assinatura.
O próprio sistema será visto como uma forma de arte, possuidor de poder semântico, veículo de ideologia, e como um dispositivo estratégico fulcral e central para o povo bakongo e seus descendentes no novo Mundo.
Estão baseados na urgência da comunicação espiritual entre forças humanas, naturais e ancestrais. Revelam conhecimentos sobre a origem da vida, a criação do homem e Deus. É uma escrita de veneração, expressão, e de metamorfose.
VER: Robert Farris Thompson; The four moments of the Sun. e Clementine Faik-Nzuki; African arts: Signs and Symbols.
FORMA
Um sistema coerente de assinaturas regista uma sucessão de pistas visuais directamente relacionadas com uma espécie de linguagem corporal e pode portanto considerar-se como componente gráfica, ou contraparte, da expressão musical e verbal. A forma que a expressão assume é a da arte, assentando o seu valor no tratamento estético de importantes temas sociais e religiosos.
Power point de apresentação geral do projecto
Este power point contribui para uma coordenação das nossas idéias, vamos começar a arrumá-las.
Água
Para os praticantes de Palo Monte, a escrita Kongo é um paradigma para compreender e consolidar os fundamentos do conhecimento enquanto se relacionem com outras expressões da linguística representacional como o sistema rítmico de música ou comunicação através de sons que agregam o corpo a forças ancestrais e cósmicas.
Nzila
Ndoki
NKiZi
Uma prenda (Nkizi) é como o mundo inteiro, apenas em tamanho reduzido, e que se usa para exercer domínio: Por esta razão o Ngangulero (dono da Prenda) introduz no seu caldeirão todos os espíritos; lá dentro estão o cemitério, a montanha, os rios, os mares, os relâmpagos, o vento, o sol, a lua, e as estrelas. Uma concentração de forças.
Cronogramas
Comentário David Serras Pereira
“Boas... Falei com a Elisa ontem e ainda fiquei a gostar mais do desenvolvimento deste documentário. Gostaria de acrescentar uma coisa em relação à ideia de pantalassa, pangeia e a ligação que vejo neste conceito qt à forma de arte ou de sensibilidade humana com as matrioskas. Enquanto fui absorvendo a ideia de Pantalassa numa analogia bem ao modo de teoria de Gestalt, fui reconhecendo este aspecto:
Parece-me que Pantalassa (aquela água envolvente) traduz-se num certo conhecimento que o Homem adquire e a Pangeia a sensibilidade de traduzir aquilo que o Homem sente.
Portanto a divisão da Pangeia que assistimos, não é mais que a DIVISÃO da sensibilidade humana pelas diversas Artes causadas pelas correntes de experiência... de conhecimento (Pantalassa). Deste modo, e apenas supondo, a moral do documentário seria qq coisa deste género: a divisão das artes existe por causa das correntes de conhecimento que o Homem vai adquirindo ao longo do tempo.
A prova de que isto é ou pode ser apresentado assim:
Segundo o antigo mundo grego* as artes dividiam-se em duas derivadas do conhecimento empírico do mundo: as artes de Apolo e as de Dionisio. Apolo são as artes vísiveis ao Homem (i.e arquitectura, teatro…) as de Dionisio as invisíveis (i.e música) “
*Nascimento da tragédia - freud
2) Elisa os meus comentários acima são apenas ideias sugeridas do que li no blog. Entretanto vi a tua apresentação mas não vi em detalhe… podes enviar-me por email?
Parece-me que Pantalassa (aquela água envolvente) traduz-se num certo conhecimento que o Homem adquire e a Pangeia a sensibilidade de traduzir aquilo que o Homem sente.
Portanto a divisão da Pangeia que assistimos, não é mais que a DIVISÃO da sensibilidade humana pelas diversas Artes causadas pelas correntes de experiência... de conhecimento (Pantalassa). Deste modo, e apenas supondo, a moral do documentário seria qq coisa deste género: a divisão das artes existe por causa das correntes de conhecimento que o Homem vai adquirindo ao longo do tempo.
A prova de que isto é ou pode ser apresentado assim:
Segundo o antigo mundo grego* as artes dividiam-se em duas derivadas do conhecimento empírico do mundo: as artes de Apolo e as de Dionisio. Apolo são as artes vísiveis ao Homem (i.e arquitectura, teatro…) as de Dionisio as invisíveis (i.e música) “
*Nascimento da tragédia - freud
2) Elisa os meus comentários acima são apenas ideias sugeridas do que li no blog. Entretanto vi a tua apresentação mas não vi em detalhe… podes enviar-me por email?
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